O que dizem os neurocientistas e neuropsicólogos
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos mais comuns na infância, afetando a capacidade das crianças de se concentrarem e controlarem seu comportamento. No entanto, os últimos anos, tem havido um aumento do TDAH no diagnóstico crianças, o que levanta questões sobre as causas e o tratamento dessa condição.
Em vez de ver o TDAH como uma desvantagem, vamos
inverter o roteiro e considerar como seus sintomas
podem realmente ser pontos fortes únicos.
O papel da neurociência
A neurociência tem desempenhado um papel importante no estudo do TDAH infantil. Por isso, estudos têm mostrado que crianças com TDAH têm diferenças na estrutura e função de certas áreas do cérebro, como o córtex pré-frontal, que é responsável pelo controle executivo e pela regulação do comportamento. Essas descobertas sugerem que o TDAH pode ser uma condição neurobiológica.
Como superar o desafio do TDAH infantil e lidar com ele nas escolas
A influência da genética
Além dos estudos de neurociência, a genética também tem sido objeto de investigação no contexto do TDAH infantil. Portanto, as pesquisas mostram que o TDAH tem uma forte componente genética, com estudos de famílias e gêmeos identificando uma herança familiar significativa. Isso indica que a predisposição para o TDAH pode ser transmitida de geração em geração.
Fatores ambientais
Embora a genética desempenhe um papel importante no desenvolvimento do TDAH, fatores ambientais também podem contribuir um papel significativo. Portanto, estudos têm sugerido que a exposição a toxinas ambientais, como o chumbo, pode aumentar o risco de desenvolver TDAH em crianças. Além disso, fatores como a exposição ao tabaco durante a gravidez e a falta de estímulo cognitivo também podem contribuir para o desenvolvimento do TDAH.
Abordagens de tratamento
O tratamento do TDAH infantil envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir terapia comportamental, terapia cognitivo-comportamental e medicamentos. A terapia comportamental tem como objetivo ensinar às crianças habilidades de organização, planejamento e controle de impulsos.
A terapia cognitivo-comportamental pode ajudar as crianças a identificar e modificar padrões de pensamento negativos. Portanto, são essenciais para ajudar no autoconhecimento, e tem ajudado muitos os pais que nesta situação, não sabe como proceder, tornando um desafio o TDAH.
Os medicamentos, como os estimulantes, podem ser prescritos para ajudar a melhorar a concentração e reduzir a hiperatividade. Porem, devemos tentar outras abordagens antes, mesmo que seja mais demorado. Alias, cada criança tem seu tempo de aprendizado, sair dando medicamentos estimulantes não vai mudar seu comportamento, mas fazer dependente antes de tentar outros estímulos cognitivos de desenvolvimento.
Conclusão
O aumento do diagnóstico de TDAH infantil levou a um maior interesse por parte dos neurocientistas e neuropsicólogos em entender as causas e o tratamento dessa condição. Através de estudos de neurociência e genética, temos aprendido mais sobre a natureza neurobiológica do TDAH. Além disso, fatores ambientais também desempenham um papel importante. Com uma abordagem multidisciplinar de tratamento, podemos ajudar as crianças com TDAH a desenvolver habilidades de enfrentamento e alcançar seu pleno potencial.
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